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missionaria rita delfinoBATISMO COM ESPIRITO SANTO E COM FOGO

Muitos irmãos trazem consigo a compreensão que o batismo no Espírito Santo, só é concebido aos que falam línguas estranhas. Mas esse entendimento é um equívoco, porque segundo a Palavra o falar língua estranha é apenas um dos dons espirituais, e, muitas vezes, o irmão não fala em línguas, mas recebeu outro dom, e já está selado com a promessa da salvação (Atos 19.2 e Efésios 1.11-13). Observemos:

Ao terceiro dia, Jesus Cristo ressuscitou e pôs-se no meio dos apóstolos, onde estavam reunidos e disse-lhes: Paz seja convosco. E, havendo dito isto, soprou (insuflou) este evoca a criação do homem (Gn 2:7), e sugere uma nova criação, de uma verdadeira ressureição (Ez 37:9; Rm 4:17) o Espirito será o poder de salvação que os discípulos manifestarão doravante em comunhão com Jesus ( cf. Jo 15:26-27; 17:17-19).Disse-lhes: Recebei o Espírito Santo, neste aspecto o Espirito Santo inicia a regeneração (João 20.20-22) este poder aqui citado é tão somente de declarar e não de perdoar, pois isso prerrogativa somente de Deus. E em atos 2 recebem o Espirito Santo (batismo).

Dois batismos distintos e únicos?

Em Atos 1.5-8, narra que no período entre a ressurreição do Senhor e a sua ascensão à Glória do Pai, Ele se apresentou novamente entre eles e lhes disse: João, na verdade, batizou com água o batismo de Joao Batista era para o arrependimento, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo já neste é o selo (garantia) da salvação, não muito depois destes dias. Logo a promessa de Joel foi cumprida em Atos 2

E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. Observe que no dia de Pentecostes, os apóstolos do Senhor Jesus não falaram a língua dos anjos (estranha) e sim foi manifestado a variedade de línguas I Co 12:10), mas para as nações estrangeiras Atos 2:9-11, ou seja, deste mundo que estavam presente, as quais falavam outro idioma, mas os entendia porque falavam na sua própria língua Atos 2:8, pois a língua fora repartida de forma que todas as nações estrangeiras presentes tiveram a oportunidade de conhecer o propósito de Deus para a alma humana através do sacrifício do Senhor Jesus Cristo, pela pregação do Evangelho pelos Apóstolos, na linguagem de origem de cada nação.

Primeiramente o Senhor assoprou o Espírito sobre eles, numa unção designada para a salvação (João 20.20 a 22). Posteriormente, no dia de Pentecostes os ungiu para obra do ministério (Atos 2.1-4). A partir daquele momento deu-se início a maior e a mais extraordinária obra de Evangelização em toda terra, porque Deus era com eles, pelo Espírito Santo do Senhor Jesus.

Atos dos Apóstolos 2.37-39, disse-lhes Pedro a multidão que os ouvia: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar e chamar para a salvação.

Palavra confirmada na Carta de Paulo aos Efésios 1.12 e 13, onde diz: Nós, os que de antemão esperamos em Cristo; em quem também vós, depois que ouvistes a Palavra da verdade, o Evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa.

Assim sendo, na sua conversão já recebeste o Espírito Santo de Deus para a Salvação, resta porem, procurar com zelo os dons Espirituais para a obra do seu ministério para o qual foste chamado por decreto do Altíssimo.

LINGUAS ESTRANHAS E OS DONS ESPIRITUAIS

Posteriormente, na primeira carta aos Coríntios capítulos 12.1-10, refere sobre os dons espirituais para a obra do ministério, vejam: Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero irmãos, que sejais ignorantes, porque há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.

E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo, porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.

E em I Coríntios 14.1, está escrito: Procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar. Porque o que fala em língua não fala aos homens, mas a Deus; pois ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza (pregar o Evangelho) fala aos homens para edificação, exortação e consolação.

Todos os crentes são batizados com o Espírito Santo. “Pois em um só Espírito fomos todos nós batizados em um só corpo" - 1 Coríntios. 12:13.

Pré-requisito para receber o Espírito Santo: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo". - Atos 2:38.

“Expressões decoradas para impressionar: “ALABAKANTA ALABACHEIAKANTUS NÉBIAS”.

Esses gritos consecutivos fazem com que pessoa entre em êxtase (transe) e comesse a falar coisas que ouviu outros dizerem; isso está mais para "batismo da mente", do que para batismo com o Espírito. E o mesmo método tem levado muitos a receberem a “unção do urso”, “do leão”, “da águia”, “do cachorro”, “unção do riso” (benção de Toronto), “unção da striptease”; “unção do peru”,” do chicote”. Onde as pessoas imitam esses animais, zombando de Deus e do Seu Evangelho. A psicologia trata como sugestão, ou seja, a pessoa é induzida a imitar o êxtase coletivo; praticamente uma hipnose de grupo. O Espírito Santo não é uma possessão que faz a pessoa perder o controle racional, físico, nem mesmo espiritual. Por isso Paulo fala que se não há interprete que a pessoa se cale, logo entende-se que é controlável, senão seria uma possessão.

Pergunta: Sê o Espírito Santo só passou a operar nos crentes a partir de 1910, que espírito operava nos crentes antes?

Porventura são todos apóstolos? São todos profetas? São todos mestres? São todos operadores de milagres? Todos têm dons de curar? Falam todos em línguas? Interpretam todos? - 1 Coríntios 12:30.

E posteriormente nas cartas, a Palavra fala sobre os dons espirituais, e adiciona o dom de língua estranha ou língua dos anjos, como um sinal para os infiéis, para que se cumpra a palavra no livro de Joel 2.28, 29, porém, mostra a necessidade da interpretação da língua estranha, aliás, há um dom específico para interpretar essa língua, para que satanás não venha exaltar seu reino na congregação dos santos, e também para que a igreja de Cristo seja edificada.

O apóstolo Paulo não proibia, mas, doutrinou a igreja no sentido de eliminar tais práticas. Por quê? Primeiro, a igreja era composta de crentes vindo do judaísmo e do paganismo. As línguas que eles estavam falando em Corinto eram usadas nos templos pagãos. Ao entrar em estado de êxtase (nos templos pagãos) muitos falavam em línguas, que na verdade eram línguas de demônios. As pessoas que viam tudo aquilo ficavam fascinadas acreditando que eles estavam em contato com os deuses (demônios). Essas manifestações dava certo destaque espiritual e muitos trouxeram para dentro da igreja essa bagagem cultural. Todavia, Paulo corrige a falha doutrinando-os de forma a eliminar aquelas manifestações que não trazia crescimento à igreja. Quando ele diz que fale um de cada vez e no máximo três e se tiver quem interprete, era por que não havia quem interpretasse.

Para quem é a promessa?

"Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: e para quantos o Senhor nosso Deus chamar" - Atos 2:39.

O batismo é uma promessa e uma promessa não é algo que se vá buscar e lutar para conseguir, ao contrário é algo que acontece no tempo determinado tendo em vista que o Espírito Santo nos é outorgado, imputado (Rm. 5:5), o que significa em última análise que Ele é derramado sem que possamos resistir a sua operação miraculosa, diz as sagradas Escrituras.

E o capítulo 14 da primeira carta aos Coríntios, disciplina o zelo indispensável para que a igreja seja edificada por esse dom, onde a Palavra ressalta a importância de falar em línguas, mas alerta que, mais importante é o dom de profetizar.

O profetizar não é adivinhação como vem acontecendo em muitas comunidades religiosas, mas profetizar como pregação do Evangelho, pelo qual está declarada todas as profecias para a vida vindoura, que é a salvação para a vida eterna, para os que creem em Jesus Cristo, como seu único e suficiente salvador. Meditemos:

Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o entende, Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala língua estranha edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.

O que profetiza é maior do que o que fala línguas estranhas, a não ser que também interprete, para que a igreja receba edificação.

Porque se, com a língua, não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se entenderá o que se diz? Pelo que, o que fala língua estranha, ore para que a possa interpretar.

Porque, se eu orar em língua estranha, o meu espírito ora bem, mas o meu entendimento fica sem fruto. Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento; cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.

Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.

Se, pois, toda a igreja se congregar num lugar, e todos falarem línguas estranhas, e entrarem indoutos ou infiéis, não dirão, porventura, que estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum indouto ou infiel entrar, de todos é convencido, de todos é apreciado.

Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.

Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque todos poderão profetizar, uns depois dos outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.

Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. Se alguém cuida ser profeta ou espiritual, reconheça que as coisas que vos escrevo são mandamentos do Senhor. Portanto, irmãos, procurai, com zelo, profetizar e não proibais falar línguas. Mas faça-se tudo decentemente e com ordem.

Tivemos a graça de conhecer em conformidade com a Palavra sobre língua estranha, como também a ordem nas reuniões, há um confronto visível relacionado ao que se praticam hoje na maioria das igrejas denominacionais.

Lamentavelmente, até os dons espirituais está sendo banalizados pelo homem, porque o falar em línguas não é compatível com as frases decoradas que ninguém entende, as quais, os pregadores repetem inúmeras vezes, numa falsa demonstração de unção espiritual.

Porventura teria o Espírito Santo de Deus modificado a forma de operar e manifestar a glória do Pai? A Palavra alerta que falando alguém línguas estranhas, que haja também intérprete, e se não há quem a interprete, o profeta deve permanecer calado e orar em espírito, porque o espírito está sujeito ao profeta. É um sinal que permite distinguir a verdadeira profecia do delírio pseudoprofético que suprime o uso da razão.

Mas a Palavra afirma que precisamos procurar com zelo os dons espirituais para a obra do ministério, pelo qual fomos chamados, para edificação da Igreja membrada no Corpo de Cristo.

Vejamos o que diz Tito 3:10: “Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando, e por si mesma está condenada”.

“Com essa interpretação errônea e histórica fomos separados em tradicionais e renovados”.

Batismo com o Espírito Santo e com Fogo

E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” (Mateus 3:11).

Contexto do uso da palavra fogo

7 - E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura? 8 - Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento 9 - e não presumais de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo que mesmo destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. 10 - E também, agora, está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. 11 - E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. 12 - Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. (Mt 3:7;11). Esta palavra foi direcionada aos fariseus e saduceusRaça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?”. E a promessa do Espírito Santo certamente não era para eles.

Analisando cuidadosamente o discurso de João Batista, vemos que a expressão “batizará com o Espírito Santo e com fogo” refere-se a dois batismos distintos para duas classes de pessoas distintas:

- O batismo com o Espírito é para o trigo (salvos), ou seja, para aqueles que produziram, pela graça de Deus, frutos dignos de arrependimento. O trigo é recolhido no Seu celeiro em virtude de ser algo muito valioso, muito precioso.

O batismo com fogo é para a palha (perdidos), ou seja, para aquelas “árvores” que não produziram frutos, as quais serão cortadas e lançadas no fogo. Assim, a palha será separada do trigo, ou seja, os ímpios dos bons, e será queimada no fogo que nunca se apaga.

Assim, ao invés do “batismo com fogo” ser uma promessa para os crentes, ele é uma frase expressiva dos terríveis julgamentos que Ele (Jesus) infligiria sobre a nação Judaica e sobre todos quantos morressem impenitentes; quando Ele os condenará pelo pecado de rejeitá-Lo; e quando Ele aparecer como o “fogo do ourives” e como o “sabão dos lavandeiros” (Malaquias 3:2); quando “o dia do Senhor” vier “ardendo como forno” (Malaquias 4:1); quando Ele “limpar o sangue de Jerusalém”, Seu próprio sangue e o sangue dos Apóstolos e Profetas derramados nela, “do meio dela, com o espírito de justiça e com o espírito de ardor”; o batismo com fogo é o mesmo que a “ira vindoura”, com a qual os ouvintes de João Batista são ameaçados no contexto, na ocasião da qual as árvores infrutíferasserão cortadas e lançadas no fogo” e a “palhaserá queimada com fogo que nunca se apaga.

Aqueles que insistem em afirmar que o “batismo com o Espírito Santo e com fogo” se refere a um só batismo, experimentado pelos crentes, costumam apelas para Atos 2:3 como prova de sua teoria. Contudo, lemos assim nesse verso: “Apareceram línguas como de fogo, pousando sobre cada um deles”. Note que as línguas eram COMO de fogo e não DE fogo, ou seja, elas tinham apenas aparência de fogo. Além do mais, não vemos este ato repetido em nenhuma parte da Bíblia. Até mesmo no batismo de Cornélio e de sua casa, o qual Pedro afirma ser o mesmo fenômeno experimentado por ele e os outros apóstolos, as “línguas como de fogo estão ausentes”. Poderíamos ainda dizer que se “línguas como de fogo” fosse cumprimento de “batismo com fogo”, esta promessa não é para nós, visto que ninguém, senão os 120 reunidos no cenáculo no dia de Pentecoste, experimentou isso em toda a história cristã.

O fogo segundo Calvino

É fato que, como Calvino disse, é Cristo quem concede o Espírito de regeneração, e que, como o fogo, este Espírito nos purifica retirando a nossa imundícia. O Espírito tanto ilumina como purifica. Contudo, Mateus 3:11 não se refere a esta obra purificadora nos crentes, mas ao juízo final preparado para os ímpios. Logo, batismo com o Espírito Santo é o que recebe o salvo sendo isso o maior dom de Deus em nossa vida, mas o falar em línguas são as ferramentas para o ministério, para a operacionalidade da Igreja conforme Paulo relata no livro de Coríntios. Portanto toda a Igreja é batizada no Espírito Santo, somos participantes desta promessa e não expectadores, caso contrário Deus seria injusto. “Ele não é homem para que minta e nem se arrependa”. (Nm 23:19). Nota minha.

Um só Senhor, uma só fé, um só batismo; Um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos.” Efésios 4:5-6.

Por. Francisco Araújo Filho

Bel. Teologia



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